Há 195 anos, Dom Pedro I dava aquele “migué”, que anos depois veio a se chamar de Grito da Independência. Nessa ocasião, sem vestimentas suntuosas, montado em um burro e com problemas intestinais (Sim, isso é verdade), ele meteu o pé na porta e disse: Agora o Brasil é um país livre de Portugal. Embora eu seja português e vá manter tudo como antes. Mas, pelo menos, no papel, somos livres!
E, assim, chegamos a este belo país que temos hoje. Com altos índices de violência, níveis de educação vergonhosamente abaixo de todos os países emergentes, economia em turbulência e, claro, o ingrediente mais brasileiro de outrora: O jeitinho malandro, que deu início a uma onda de corrupção sem precedentes.
Aí eu te pergunto: Será que somos independentes? Não. Não somos.
Somos dependentes de outros países
E essa dependência tem o dedo do Pedrinho! Sim! Enquanto o Brasil se tornava um país monocultor, primeiro com a cana de açúcar, depois com o café, o resto do mundo se virava pra arranjar dinheiro de outras formas. Nossa política extrativista, que nasceu no Brasil-Colônia, continua até hoje. Enquanto outros países buscaram diversificar suas economias e evoluir seus processos de fabricação de bens de consumo, nós, paramos no tempo. Continuamos fornecendo soja e comprando computadores. Aí a balança comercial não aguenta!
E, como não temos uma diversificação grande na economia, nem perspectivas de mudança desse cenário, ficamos reféns de outros países.
Pra você ter uma ideia da mer… cadoria em que estamos metidos: No primeiro semestre de 2017, 25% de todas as exportações brasileiras foram para a China! Os principais itens comprados foram soja, minério de ferro e petróleo, somando US$ 26,9 bilhões de janeiro a junho, um aumento de 36% em relação ao mesmo período do ano passado. Agora, imagina se, de repente, a China resolvesse mudar de fornecedor? E se outros países também fizessem o mesmo e parassem de comprar do Brasil? Do que sobreviveríamos?
Parece um cenário difícil de acontecer, mas isso é mais próximo da realidade do que você imagina. E, se isso acontecesse, nada poderíamos fazer. Afinal, como você pode ver no próximo item, somos dependentes de nós mesmos. Da nossa própria incompetência.
Somos dependentes de nós mesmos
Quer exemplos? Mais de 40 milhões de brasileiros moram em residências sem acesso a água potável, mesmo o Brasil tendo uma das maiores reservas de água doce do mundo! Mais de 10% das crianças do semi-árido nordestino, que é composto por 1444 municípios, sofre de desnutrição, mesmo com o nosso país figurando como maior produtor de proteína animal do planeta.
E de quem é a culpa dessa falta de habilidade para gerir as riquezas da nossa nação? Dos políticos, certo? Também! Mas a culpa é de todo mundo! Quando você vende seu voto na eleição também contribui pra isso. Todo o sistema é falho e coopera para a concentração de poder político e econômico na mão de poucos.
Dessa forma nos tornamos dependentes do próprio Estado, que falha em gerir tudo que se propõe: economia, segurança, saúde, educação. Nos tornamos dependentes de nós mesmos e, por não vermos outro tipo de solução, continuamos perpetuando as mesmas ideias de séculos atrás.
Assim, seguem nossos políticos criando leis que vão beneficiar a eles mesmos e inventando impostos que vão fazer os mais pobres continuarem assim. E, seguimos também com as polarizações políticas, direita contra a esquerda, que não conseguem ceder e se unir para o bem de toda a nação. Nesse olho por olho, todo mundo acaba cego.
Depois não adianta reclamar se não conseguir ver pra onde foi toda a nossa riqueza.
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Alguns dados foram retirados da Revista SuperInteressante de Agosto de 2017. Fica a sugestão de leitura.
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Guilherme Santos: Formado em Publicidade e Propaganda, atua na área de comunicação desde 2007 e escreve uma coluna semanal no Jornal de Laguna desde 2014. Fundou, juntamente com um sócio, em 2015 a startup Crush Design, especializada na criação e venda de móveis em formato digital. Também tem uma empresa de marketing e publicidade, que hoje se chama Gui Santos PRO, e desenvolve artes gráficas, redação, social media e criação de conteúdo para vários clientes.
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