Como matei e ressuscitei minha criatividade

Há pouco mais de um ano, em Junho passado, escrevi esse artigo onde falo sobre o segredo da criatividade. Nele, dou algumas dicas e abordo o tema sob a ótica do empreendedor e humorista, Murilo Gun, que traz o termo “combinatividade” pra explicar melhor o que é a tal da criatividade.

O globo deu um giro completo e eu voltei a falar desse assunto agora. Desta vez, depois de passar alguns dias complicados, em embate ferrenho com minha criatividade. E você, assim como eu, provavelmente já deve ter passado por isso. Mesmo que você não seja um profissional encarregado de criar conteúdo ou de alguma área diretamente ligada à criação. Afinal, a criatividade é item essencial no cinto de utilidades de qualquer profissional. Ela é a responsável pela inspiração que me fez desenvolver este texto, mas também é ela que ajuda um administrador a achar a melhor solução na hora de gerenciar o orçamento e minimizar os gastos de uma empresa, por exemplo. A criatividade é a arte de encontrar ideias inteligentes e desenvolver soluções inovadoras.

 

Como matei minha criatividade

Então, um belo dia eu simplesmente empaquei. Eu não estava conseguindo desenvolver nenhuma solução para o meu problema. Eu precisava escrever um artigo, mas tudo dava errado. Eu até já tinha o assunto em mente. Faltava foco, disciplina e organização pra fazê-lo. Foi aí que eu vi a minha criatividade lá, estatelada no chão frio, moribunda, agonizando. Neste momento pulula em minha mente a voz do narrador Januário de Oliveira“Tá lá um corpo estendido no chão”! Era a minha criatividade. Eu precisava de um desfibrilador, uma respiração boca a boca pra ressuscitar a coitada. Foi o que fiz!

 

Como ressuscitei minha criatividade

Naquele momento, escrever o artigo era o trabalho mais importante a ser feito. Todos os outros compromissos de alta relevância já tinham sido concluídos. Faltava apenas este. E para concluí-lo eu lancei mão de diversas técnicas para clarear minha mente e ganhar tranquilidade para finalizá-lo.

1 – Fiz coisas menores primeiro. Apaguei pequenos incêndios, antes que virassem uma catástrofe, para ter mais tranquilidade no trabalho que realmente importava. Fui pagar algumas contas e terminei trabalhos menores. Geralmente devemos focar nos mais importantes primeiro. Mas neste caso, foi necessário ir contra os best-sellers e fazer o contrário. O padrão já não tinha funcionado. Por isso a solução foi eliminar as pequenas distrações que me impediam de focar no que realmente deveria ser feito.

2 – Preparei o terreno. Dei uma varrida no meu quarto/escritório, ajustei os compromissos da agenda, marquei os gastos e as contas pagas no dia. Cada uma dessas coisas representava uma mosquinha insuportável que ficava zumbizando na minha orelha. Dei uns petelecos em cada uma. Agora estava quase tudo em paz. Quase tudo. Ainda havia um ruído que me incomodava.

3 – Acabei com o ruído do meu estômago. Depois de terminar tudo que estava me atrapalhando, sentei para tomar um bom café e comer uma deliciosa empadinha. Tem coisa melhor? Tem! Mas nesse momento, era apenas isso que eu precisava! Com o ruído do meu estomago silenciado, eu pude, felizmente, me sentar em frente ao computador e focar na finalização do meu trabalho.

Agora nada mais me atrapalhava. As contas que estavam para vencer estavam pagas. Os e-mails respondidos. As postagens das redes sociais que gerencio já estavam programadas e as dúvidas de clientes já estavam sanadas.

A criatividade já estava de pé novamente. Deixou o estado cambaleante e se postava firme, forte e viril. Agora sim poderíamos, juntos novamente, embarcar em altas aventuras.

E depois de acompanhar minha saga, você, caro leitor, pode, então, usar meu exemplo quando sentir que sua criatividade está definhando. Elimine as pequenas interferências em sua mente, pequenos compromissos e trabalhos que podem ser resolvidos facilmente. Relaxe e prepare sua cabeça para fazer aquele trabalho que vai demandar o máximo de sua atenção. Com a consciência limpa, fazer o que é importante vai se tornar muito mais fácil!

A menos que tenha um vizinho como o meu, que toca guitarra na hora que você resolve sentar para botar sua criatividade pra funcionar. Nesse caso será preciso um pouco mais de foco. E um lugar isolado também pode ajudar.

 

 

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Guilherme Santos: Formado em Publicidade e Propaganda, atua na área de comunicação desde 2007 e escreve uma coluna semanal no Jornal de Lagunadesde 2014. Fundou, juntamente com um sócio, em 2015 a startup Crush Design, especializada na criação e venda de móveis em formato digital. Também tem uma empresa de marketing e publicidade, que hoje se chama Gui Santos PRO, e desenvolve artes gráficas, redação, social media e criação de conteúdo para vários clientes.

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