Mais um ano chega ao fim. Mais um natal se aproxima. Mais uma vez você diz que o ano passou rápido demais. Cá estamos nós de novo colocando as luzes na árvore de natal e preparando os presentes do amigo secreto.
E pensando sobre esse belo ato, presentear, cheguei à conclusão que esse momento de dar algo a alguém pode dizer muito sobre nós mesmos, sobre quem somos e, principalmente, sobre a nossa capacidade de ter empatia.
Pausa para definir rapidamente o que significa empatia
Uma das principais definições (e a que mais gosto) é que empatia é a capacidade de sentir o que a outra pessoa sente. Empatia é se colocar no lugar do outro, saber como essa pessoa pensa, se sente. É sentir onde aperta o calo.
Por isso que a empatia se tornou uma qualidade tão buscada, pois permite que você vá além de apenas entender ou conhecer alguém. Quando você apenas conhece, toma uma posição passiva, apenas assiste, afinal o outro não é tão importante pra você.
Quando o seu “modo empatia” está ativado você não consegue apenas saber que alguém está triste. Você passa a sentir, entender os motivos, projetar as consequências, você toma uma postura ativa diante de um sentimento proveniente de outra pessoa.
Presentear é da natureza humana
Ao contrário do que se pode pensar, o ato de presentear não é exclusividade dessa sociedade capitalista opressora, amiguinho vermelho. Antes dos reis magos presentearem o pequeno Jesus, milênios antes, tribos já trocavam objetos.
O etnólogo polonês Bronislaw Malinowski e o antropólogo alemão Franz Boas estudaram em épocas diferentes o comportamento de tribos primitivas na Melanésia, que contavam com um sistema intertribal de trocas chamado kula.
Colares e braceletes de conchas, oferecidos com um certo intervalo de tempo, percorrem depois um mesmo circuito fechado, mas em sentido inverso. Após certo período, os objetos recebidos são repostos em circulação; seu valor reside na continuidade da transmissão. A posse provisória fornece prestígio e renome.
Esse é só um dos variados registros históricos que mostram a importância da troca de objetos para as relações interpessoais em nossa sociedade.
Presentear faz bem
Dar presentes faz bem. E não é só porque sabemos que, segundo um “contrato social”, o outro fica incumbido de nos presentear também. Dar presentes é bom, pois o sorriso da outra pessoa ativa o córtex orbito-frontal, que transforma o prazer do outro em prazer próprio.
Além disso, ao ver o sorriso no rosto da outra pessoa, os neurônios-espelho no córtex pré-motor nos fazem imitá-la e sorrimos também.
É do córtex órbito-frontal que vem também o pensamento de fazer o bem ao outro, ativado pelo sistema de recompensa do cérebro, afinal, fazer o bem para outra pessoa gera sensações boas nela e na gente. Aquela frase que diz que todo bem que fazemos volta pra nós é verdadeira. E nosso cérebro sabe bem disso.
Saber dar presentes é saber o que o outro pensa, sente, deseja. Isso é empatia!
Quando chega o natal, conseguimos analisar melhor diversos comportamentos humanos: felicidade quando estamos ao lado daqueles que gostamos, resiliência para aturar aqueles que não vamos com a cara e a empatia contida no ato de presentear.
Talvez você nunca tenha parado pra pensar, mas esse gesto simples direcionado ao outro externa um pouco do que somos.
Pense em quando você procura um presente pra um amigo, parente, alguém que gosta de verdade ou tem uma boa consideração, não apenas aquele presente obrigatório do amigo secreto da empresa, que se torna apenas uma ocasião protocolar. Quando você quer dar o presente, consegue pensar e sentir o que o outro gostaria de ganhar ou será que está apenas pensando no presente que você quer dar?
Entende a sutil diferença entre dar o que o outro quer ganhar e dar o que você quer que o outro ganhe?
Quando você tenta encontrar um presente pensando em agradar o outro, pensando no que falta a ele, o que realmente vai fazê-lo feliz, está exercitando sua capacidade de empatia, pois não está pensando a partir das suas ideias, crenças e desejos.
Quando você pesquisa, sonda, tenta encontrar nas entrelinhas uma dica, analisa o comportamento, os gostos, os hábitos dessa pessoa e, então, vai em busca do presente ideal, está exercitando da melhor forma o seu poder de empatia.
Não é à toa que aquelas pessoas que sabem nos dar bons presentes são aquelas que possuem uma conexão maior conosco. Afinal, empatia é a forma mais pura de conexão real e verdadeira entre as pessoas.
Neste natal, portanto, exercite sua empatia, dê bons presentes. E se você ainda está pensando que “bons presentes” significam objetos de grande valor aquisitivo, sinto em informar que você ainda não aprendeu nada sobre empatia.
Um bom presente tem sentimento, significado e carinho incluso. Um bom presente encanta e arranca um sincero e famoso “como você adivinhou?”.
Um bom presente é muito mais do que um objeto caro, é sem dúvidas, eu diria, a materialização de um sentimento raro.
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Guilherme Santos: Formado em Publicidade e Propaganda e pós-graduando em Mídias Sociais e Marketing Digital, atua na área de comunicação desde 2007.
É especialista em criação de conteúdo e marketing digital. Apaixonado pela escrita, trabalha como redator freelancer para diversos clientes em todo o Brasil. Faz parte do time de redatores da Contentools, escreve uma coluna semanal no Jornal de Laguna, além de públicar artigos em seu blog, LinkedIn e em portais parceiros que divulgam seus conteúdos.
Também vem ajudando pessoas e empresas a desenvolverem seus perfis no LinkedIn através de consultoria, gerenciamento de publicações, treinamentos e palestras.
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