O Ministério da Saúde Adverte: Este texto contém altas doses de humor e sarcasmo e é contraindicado para haters.
Há tempos estamos vivendo no caos. Escândalos de corrupção, educação e saúde de péssima qualidade, índices de violência aumentando cada vez mais. Polarização política quase esquizofrênica. Eu diria que já estamos flertando com uma guerra civil há algum tempo. Pelo menos os números da violência e as tensões políticas são dignas desse cenário.
Em meio a tudo isso, surgem aqueles que só querem beber uma cerveja e torcer pelo Brasil, vendo um bom jogo de futebol nesta Copa do Mundo. E, de outro lado, surgem os arautos da conscientização política, que vociferam contra aqueles que torcem pela seleção, sob a desculpa de que o futebol é pão e circo e que ao torcer esquecemos dos problemas da nossa combalida pátria amada.
Torcer pelo Brasil não te torna responsável pelas mazelas do país
Uma pequisa recente do Instituto Data Foda-se comprovou que é totalmente possível torcer pelo Brasil na Copa, usar camisa da seleção e, ainda assim, manter sua indignação com a política. Ao contrário do que muitas postagens nas redes sociais indicavam, a pesquisa mostrou que quem torce pelo sucesso da seleção canarinho não esquece dos escândalos de corrupção e nem deseja que uma vitória no mundial abafe a crise econômica e política que enfrentamos.
Então, se você ainda estava em dúvida se devia desenterrar a sua amarelinha, não precisa mais se preocupar. Pode engrossar o coro ao lado de Galvão Bueno e gritar “Vai Brasil”. Pode exaltar o futebol do menino Ney e, se quiser e permitido for, pode pegar uma folga pra ver o jogo. Não é errado e não vai te deixar menos politizado.
O salário do Neymar não tem a ver com os problemas do país
Muitas postagens nas redes sociais botavam imagens do nosso sistema de saúde deficitário, com pacientes em estado periclitante, ao lado do estilo espalhafatoso de Neymar, insistindo na máxima de que: enquanto você torce pelo milionário Neymar, pessoas morrem na fila do hospital. Levando em conta que muitas das pessoas que postam isso, acabam, no fim, torcendo e agitando bandeira pra políticos tão ricos quanto e que (em muitos casos) são comprovadamente bandidos do colarinho branco, então podemos concluir que este é um argumento muito insosso.
De qualquer forma, ainda que seja verdadeiro o fato de que os jogadores de nossa seleção ganham milhões, isso nada tem a ver com o outro fato de que vivemos em um país jogado as traças. Vamos dar a cruz ao Jesus certo. O Jesus, da seleção, não merece essa.
A culpa pela situação deplorável em que se encontra nossa amada pátria tem a ver com os políticos que lá estão e que, a cada ano que passa, contribuem ainda mais para isso. Botar a culpa no PSG que paga milhões para o Neymar, não resolve em nada nossa situação. Se fosse pra cobrar algo, deveríamos começar por exigir que políticos gastem menos suas verbas exorbitantes, que não ganhem vantagens indevidas e que pensem mais na população. Já o PSG, um clube privado, pode fazer o que quiser com o dinheiro dele. Pode até contratar o Adriano Imperador se quiser.
Se quer torcer, torce. Se não quer, não torce
Simples assim. Você não precisa ficar bravo com seu amiguinho que ama futebol e senta em frente à TV pra assisti-lo. Ainda que haja corrupção no futebol, na CBF, na TV Globo, no governo, não podemos culpar quem se diverte e encontra no esporte um alento para todas as dificuldades que atravessamos.
Se fosse errado torcer para o Brasil e isso fosse nos alienar, ou algo do tipo, também deveríamos parar de ver novelas, jogar video-game ou ouvir música. Afinal, tudo pode nos alienar, nos fazer esquecer do foco real e há a grande possibilidade de que as empresas por trás das coisas que vemos e usamos no dia a dia também estejam envolvidas em algum escândalo de corrupção, como os que podem acontecer no futebol.
Eu gosto de futebol, quero que o Brasil ganhe a Copa, mas isso não vai impedir que eu fique atento ao que a CBF faz e exija retidão dessa entidade, assim como espero o mesmo do governo.
O futebol não vai nos fazer apagar da memória todos os problemas que enfrentamos. Portanto, se quiser torcer, torce mesmo! Pinta a cara, pinta a casa, pinta a rua. Se joga e seja feliz!
E se você não quer torcer, não torce. Fica de boa, assiste uma Netflix. Se teve folga, aproveita pra relaxar ou viajar. O que não pode é torcer pela tristeza do outro. Não pode é virar fiscal da alegria alheia. Lembre-se que não devemos brigar uns com os outros. O inimigo, neste nosso Brasil varonil, são os velhos políticos que incham o Estado e acabam aos poucos com o que resta do país. Se tem alguém que a gente tem que vigiar e xingar, são eles. Deixa o amiguinho aí torcer pro Brasil.
Aliás, se tem uma coisa pela qual devemos torcer no Brasil, é pelo esporte. Que o amor pelo esporte invada cada vez mais gente. Só assim teremos mais incentivo através da política, através de empresas e teremos também um caminho para o crescimento pessoal e financeiro dos menos favorecidos.
O futebol (e os esportes em geral) não são apenas jogos para entreter. O esporte pode mudar vidas, transformar pessoas, lugares e trazer mais qualidade de vida e esperança. Tire o rancor do seu coração e vamos torcer pelo esporte!
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Guilherme Santos: Formado em Publicidade e Propaganda e pós-graduando em Mídias Sociais e Marketing Digital, atua na área de comunicação desde 2007 e escreve uma coluna semanal no Jornal de Laguna desde 2014. Fundou, juntamente com um sócio, em 2015 a startup Crush Design, especializada na criação e venda de móveis em formato digital. Também tem uma empresa de marketing e publicidade, que hoje se chama Gui Santos PRO, e é especializada em redação e criação de conteúdo. Também executa serviços de social media e design gráfico para diversos clientes.
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