É sempre difícil lidar e, até mesmo, falar sobre a perda de alguém. Ainda mais quando é de forma abrupta, quando é alguém jovem e cheio de vida, como aconteceu com nosso grande amigo, Jorginho.
Apesar de termos o fim como a única certeza desde o começo de nossas vidas, ainda assim, nossa cultura não aprendeu a lidar com isso.
Não há curso, livro de autoajuda, religião, meditação ou qualquer coisa do tipo que nos prepare para a perda de alguém, ainda mais de forma tão repentina.
Nos resta, então, aceitar. E aprender, na medida do possível, com o que aconteceu.
Só nos resta aceitar que somos poeira cósmica e que com o mesmo estalar de dedos que nosso embrião foi gerado, essa carcaça que habitamos pode virar pó. Somos uma fagulha. Uma faísca que brilha e se vai. Num piscar de olhos a vida passa e tudo que somos já não é mais, já virou uma energia que corre em direção ao infinito.
Dada a efemeridade dessa viagem, chamada vida, só nos resta aproveitar a trip. Sinta a brisa, olhe a paisagem, curta o momento, converse com o motorista, com o amigo, com o cachorro na rua. Viva cada momento dessa viagem.
E se tem alguém que sabia curtir nesse trem-bala da vida, esse cara era o Jorginho. Ainda que sua viagem pareça ter acabado cedo.
Que nada. A viagem dele continua. Por outros caminhos. Infelizmente já não no mesmo trem que a gente.
Mas, antes de sair sem avisar, ele nos preparou e deixou lições que perdurarão por gerações. Ele mostrou que, ainda que nós sejamos apenas faíscas, acendendo e apagando rápido, podemos ser mais brilhantes que o normal. Sabe aquela faísca que nos assusta e surpreende de tão linda, brilhante e intensa? Jorginho era assim. Estourou, brilhou, encantou a todos.
Ele também ensinou que não é preciso muito para ser amado, para despertar boas energias, para criar amizades sinceras. Na verdade, quanto mais simples, melhor. Com apenas um sorriso no rosto e amor no seu coração ele ensinou uma cidade inteira que viver é simples, ser feliz mais ainda.
Outra lição que nos ensinava (e ele nem sabia) é que bens materiais não servem pra nada. Não se ganha a admiração verdadeira de todos distribuindo vantagens, dinheiro, presentes. O bem mais valioso, que conquista qualquer um, é nosso sorriso. E não aquele sorriso que se sorri com os dentes. Não! Aquele sorriso de alma, sabe? Aquele sorriso que você vê aparecendo até no olhar. O sorriso que te abraça!
Precisamos ser mais Jorginho. Uma pessoa que raramente aparecia sem estar vestindo seu melhor sorriso. E o sorriso bobo não tem nada a ver com vida mansa. Mesmo nos momentos mais difíceis, era comum vê-lo distribuindo sorrisos. Sorrir era seu cartão de visitas. Felicidade era seu sobrenome. Amizade era seu lema.
Não veremos mais este sorriso andando pela cidade, fazendo festa, jogando futebol, bebendo uma gelada. Mas continuaremos o vendo e relembrando em nossas memórias.
Lembraremos daquela lição que comprovastes, meu querido, pra toda a cidade que estava em sua despedida: só precisamos de um sorriso no rosto e amor ao próximo para espalhar alegria e ser admirado por todos.
Ah… aquele bordão que falavas pra todo mundo, cabe perfeitamente pra ti:
Que bicho fera!!!
Em memória de Jorge Bitencourt
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Neste artigo, excepcionalmente, temos algo mais emocional, pessoal, diferente do que estou acostumado a postar aqui em meu site.
Espero que, mesmo assim, este texto sirva para lhe fazer pensar. Aproveite cada segundo ao lado daqueles que você ama e viva para espalhar amor e felicidade a todos!
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Guilherme Santos: Formado em Publicidade e Propaganda e pós-graduando em Mídias Sociais e Marketing Digital, atua na área de comunicação desde 2007.
É especialista em criação de conteúdo e marketing digital. Apaixonado pela escrita, trabalha como redator freelancer para diversos clientes em todo o Brasil. Faz parte do time de redatores da Contentools, escreve uma coluna semanal no Jornal de Laguna, além de públicar artigos em seu blog, LinkedIn e em portais parceiros que divulgam seus conteúdos.
Também vem ajudando pessoas e empresas a desenvolverem seus perfis no LinkedIn através de consultoria, gerenciamento de publicações, treinamentos e palestras.
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